Remarketing Automotivo: Além do Tradicional - Novas Fronteiras em 2025
Remarketing Automotivo: Além do Tradicional - Novas Fronteiras em 2025
Remarketing Automotivo: Além do Tradicional - Novas Fronteiras em 2025


Felipe Alcantara
Felipe Alcantara


97% dos visitantes do seu site nunca mais voltam, mas remarketing automotivo profissional pode recuperá-los e aumentar conversões em até 235%. Este guia completo revela estratégias além do básico que concessionárias líderes estão usando em 2025.
Você captou o lead. Ele visitou o site, olhou três modelos de SUV, passou cinco minutos na página de financiamento e... desapareceu. Nunca mais deu sinal de vida. Essa cena se repete centenas de vezes por mês na sua concessionária. E enquanto você assiste esses leads esfriarem, seus concorrentes estão trazendo essas mesmas pessoas de volta e fechando vendas.
A diferença? Remarketing profissional. Não aquele básico de "mostre o mesmo anúncio para todo mundo que visitou o site". Estamos falando de estratégias cirúrgicas que transformam visitantes frios em compradores quentes. E em 2025, as regras mudaram completamente.
O Que 97% das Concessionárias estão deixando na mesa
Os números do setor automotivo são brutais: 97% das pessoas que visitam o site de uma concessionária nunca mais voltam. Pense nisso. De cada 100 visitantes que você pagou caro para atrair, apenas 3 retornam espontaneamente. Os outros 97? Estão navegando nos sites dos concorrentes neste exato momento.
Mas aqui está o dado que deveria te tirar o sono: um lead que já visitou seu site é até 9 vezes mais fácil de converter que alguém que nunca ouviu falar de você. Você já fez o trabalho duro de atrair atenção. Desperdiçar isso é literalmente jogar dinheiro fora.
E o remarketing, quando bem executado, pode aumentar suas conversões em até 235%. Não é margem de erro estatístico. É diferença entre mês fraco e mês de bater meta com folga.
Como o mercado automotivo usa remarketing (E por que a maioria erra)
No setor automotivo, 56% das equipes de marketing usam remarketing para adquirir clientes novos. Outros 42% focam em consciência de marca. Apenas 11% miram em roubar clientes da concorrência - o que é um erro estratégico gigante, mas isso é conversa para outro momento.
Os canais mais usados? Site (89%), rede de pesquisa do Google (54,9%) e email (35,2%). Mas aqui está o problema: a maioria trata todos esses canais da mesma forma. Mandam a mesma mensagem genérica para todo mundo. "Venha conhecer nossos carros!" repetido ad nauseam.
Isso não é remarketing. É spam sofisticado.
Os três pilares do remarketing automotivo que realmente converte
Primeiro pilar: Segmentação cirúrgica
Você não pode tratar da mesma forma alguém que viu a página inicial por 10 segundos e alguém que passou 8 minutos comparando três modelos específicos de SUV. São leads completamente diferentes, em estágios completamente diferentes da jornada de compra.
Crie listas segmentadas: visitantes do site em geral, visitantes de landing pages específicas, pessoas que preencheram formulário mas não converteram, sua lista de clientes atuais, lista de espera para lançamentos, interessados em modelos específicos.
Uma concessionária Volkswagen em Joinville fez exatamente isso no lançamento da Nova Tiguan 2024. Pegaram todos que visitaram páginas da Tiguan, T-Cross e Taos nos últimos 30 dias. Criaram público personalizado. Resultado? Quando lançaram campanha específica da Tiguan com oferta de lançamento, a taxa de conversão foi 340% maior que campanhas genéricas.
Segundo pilar: Personalização obsessiva
Se alguém olhou especificamente o Compass 2024 prata, mostre anúncios do Compass 2024 prata. Não de outros SUVs. Não de sedãs. Não de "venha conhecer toda nossa linha". Do carro exato que ele demonstrou interesse.
Remarketing dinâmico permite isso. Você cria um catálogo de produtos (seus veículos), integra com suas campanhas e o sistema automaticamente mostra para cada pessoa exatamente o que ela viu. A taxa de cliques nesses anúncios personalizados é 3x maior que anúncios genéricos.
Terceiro pilar: Exclusão inteligente
Isso é tão importante quanto incluir as pessoas certas: excluir as pessoas erradas. Alguém que já comprou um carro não deveria ver anúncios para comprar o mesmo modelo. Alguém que chegou na página de obrigado (conversão concluída) não precisa de mais remarketing para aquela oferta específica.
Configure públicos de exclusão. Liste quem já converteu. Quem já é cliente. Quem já agendou test drive. Pare de desperdiçar budget reimpactando quem já tomou a ação desejada.
Remarketing além do óbvio: Estratégias que seus concorrentes não estão usando
Aqui é onde fica interessante. Todo mundo faz remarketing básico: visitou o site, vê anúncio genérico por 30 dias. Mas existem camadas mais sofisticadas que separam concessionárias medianas de líderes de mercado.
Remarketing sequencial baseado em comportamento
Em vez de mostrar o mesmo anúncio repetidamente, crie sequências. Primeiro contato: desperta curiosidade sobre o modelo. Segundo contato: destaca diferenciais técnicos. Terceiro contato: oferece test drive. Quarto contato: apresenta condições especiais de financiamento.
Essa progressão lógica aumenta relevância a cada exposição, em vez de causar fadiga de anúncio. Uma concessionária em Curitiba implementou isso e viu o custo por agendamento cair 42% em dois meses.
Remarketing de abandono de formulário
Alguém começou a preencher seu formulário de contato mas não terminou? Essa pessoa está MUITO quente. Ela estava a 30 segundos de virar lead. Capture esses abandonos (com ferramentas como Pixel do Facebook ou Google Tag Manager configurados corretamente) e crie campanhas específicas.
"Vimos que você começou a agendar um test drive. Precisamos de apenas mais um minuto do seu tempo." Taxa de conversão desses anúncios pode chegar a 25%, porque você está pegando alguém que já demonstrou intenção clara.
Remarketing cross-sell pós-venda
Você vendeu um carro. Ótimo. Mas e seguro? E acessórios? E manutenção programada? E financiamento para a esposa dele que também precisa trocar de carro?
Cliente recente é ouro. Ele confia em você, teve (esperamos) uma boa experiência, e está em momento de gasto. Mas 90% das concessionárias param o marketing assim que fecham a venda. Erro brutal.
A parte que ninguém conta: Nutrição pós-clique
Mostrar o anúncio é só metade do trabalho. O que acontece depois do clique é onde você realmente ganha ou perde a venda.
Lead clicou no anúncio de remarketing e chegou na landing page. Ele não converteu. E agora? A maioria das concessionárias: nada. Ele entra numa lista genérica e recebe os mesmos emails chatos que todo mundo.
O correto: segmentar por comportamento específico. Ele abriu o email mas não clicou? Envie outro com assunto diferente, ângulo diferente, em 3 dias. Ele clicou no email e abriu a landing page mas não preencheu formulário? Tente WhatsApp direto com uma mensagem personalizada baseada no modelo que ele viu.
Cada ação (ou falta dela) deveria disparar a próxima tentativa de engajamento. Isso é nutrição profissional. E só 15% das concessionárias fazem direito.
Métricas que importam (E as que você deveria ignorar)
Pare de medir impressões. Impressões não pagam conta. Foque em: taxa de cliques (CTR), custo por clique (CPC), taxa de conversão da landing page, custo por lead qualificado, taxa de agendamento de test drive, taxa de comparecimento no agendamento, taxa de conversão final para venda.
Uma campanha com CTR baixo mas alta taxa de conversão é infinitamente melhor que campanha com CTR alto mas zero vendas. Você está pagando para fechar negócios, não para gerar cliques bonitos em relatório.
Analise semanalmente: quais públicos estão convertendo melhor, quais criativos performam acima da média, quais horários geram mais engajamento, qual é o ponto de abandono no funil (onde as pessoas desistem).
Use esses dados para otimizar continuamente. Remarketing não é "configure e esqueça". É processo vivo que precisa de ajustes constantes.
HOT SHOT 2025: O que mudou este ano no remarketing automotivo
O mercado de remarketing explodiu. O setor global está projetado para atingir US$ 9,8 bilhões até 2033, crescendo a 12,1% ao ano. No setor automotivo brasileiro especificamente, remarketing se tornou diferencial competitivo obrigatório, não mais opcional.
Três mudanças que você precisa implementar agora:
1. IA está assumindo a otimização
Plataformas como Meta Advantage+ e Google Performance Max agora usam machine learning para otimizar automaticamente seus anúncios de remarketing. A IA analisa qual criativo funciona melhor para cada segmento, ajusta lances em tempo real, e identifica padrões de conversão que humanos nunca veriam.
Concessionárias usando essas ferramentas estão reportando redução de 30-40% no custo por lead qualificado. Mas atenção: IA só funciona se você alimentar dados corretos. Pixel configurado errado = IA burra.
2. Cookieless está aqui e você precisa se adaptar
Terceiros cookies estão morrendo. Chrome vai eliminar completamente em 2025. Isso mata remarketing tradicional? Não. Mas força você a construir dados first-party.
O que fazer: capture emails agressivamente (oferecendo algo de valor em troca), use Customer Data Platforms (CDP) para unificar dados de múltiplos touchpoints, implemente server-side tracking que não depende de cookies, invista em listas de CRM para criar públicos semelhantes (lookalike).
Concessionárias que construíram bases de dados próprias estão prosperando. As que dependiam 100% de tracking de terceiros estão apanhando.
3. Mobile-first não é mais tendência, é realidade
77% das pesquisas automotivas começam no smartphone. Seus anúncios de remarketing PRECISAM ser otimizados para mobile. Vídeos verticais performam 90% melhor que horizontais em stories. Landing pages que demoram mais de 3 segundos para carregar no celular perdem 53% dos visitantes.
Teste seus anúncios e páginas em mobile antes de lançar. Se não funciona perfeitamente no celular, não funciona.
Bônus 2025: Remarketing via WhatsApp disparou
Taxa de abertura de email: 20-25%. Taxa de abertura de WhatsApp: 98%. Faça as contas. Se você capturou o telefone do lead, usar WhatsApp Business API para remarketing inteligente (mensagens personalizadas, automação de respostas, envio de conteúdo relevante) se tornou canal mais eficiente para concessionárias brasileiras.
Mas cuidado: WhatsApp mal usado vira spam instantâneo e queima sua marca. Use com parcimônia, relevância absoluta, e sempre dê opção de opt-out clara.
Erros mortais que estão matando seu remarketing
Erro 1: Remarketing sem limite de frequência
Mostrar o mesmo anúncio 50 vezes para a mesma pessoa não aumenta conversão. Aumenta irritação e queima sua marca. Configure frequency cap: máximo 3-4 impressões por pessoa por semana.
Erro 2: Janela de remarketing muito longa
Alguém que visitou seu site há 6 meses está frio. Desperdiçar budget reimpactando ele é burrice. Janela ideal para remarketing automotivo: 7-30 dias dependendo do estágio do funil. Visitante casual: 7 dias. Visitou páginas de modelos específicos: 30 dias. Quase converteu: 14 dias com intensidade alta.
Erro 3: Mensagem genérica para público específico
Se você segmentou por comportamento mas usa a mesma mensagem para todos, você fez metade do trabalho e desperdiçou a parte mais importante. Personalize a mensagem para cada segmento. Diferente problema = diferente solução = diferente copy.
A Verdade incômoda
Remarketing não é mágico. Não vai salvar produto ruim, preço não-competitivo ou atendimento horrível. Mas se você tem bom produto, preço justo e equipe competente, remarketing bem executado pode facilmente dobrar suas conversões sem aumentar budget de aquisição.
A pergunta não é "vale a pena fazer remarketing?" A pergunta é: "quanto você está perdendo a cada dia sem fazer?"
Seus 97% de visitantes que desapareceram? Eles estão comprando carros. Só não estão comprando de você. Ainda.
Este artigo é baseado na palestra "Além do Tradicional: Novas Fronteiras em Remarketing para 2024" ministrada por Felipe Alcantara, CEO e Co-fundador da Autokeet, no Auto Summit Live promovido pela AutoForce em novembro de 2024. Para assistir a palestra completa, acesse o vídeo no YouTube.
97% dos visitantes do seu site nunca mais voltam, mas remarketing automotivo profissional pode recuperá-los e aumentar conversões em até 235%. Este guia completo revela estratégias além do básico que concessionárias líderes estão usando em 2025.
Você captou o lead. Ele visitou o site, olhou três modelos de SUV, passou cinco minutos na página de financiamento e... desapareceu. Nunca mais deu sinal de vida. Essa cena se repete centenas de vezes por mês na sua concessionária. E enquanto você assiste esses leads esfriarem, seus concorrentes estão trazendo essas mesmas pessoas de volta e fechando vendas.
A diferença? Remarketing profissional. Não aquele básico de "mostre o mesmo anúncio para todo mundo que visitou o site". Estamos falando de estratégias cirúrgicas que transformam visitantes frios em compradores quentes. E em 2025, as regras mudaram completamente.
O Que 97% das Concessionárias estão deixando na mesa
Os números do setor automotivo são brutais: 97% das pessoas que visitam o site de uma concessionária nunca mais voltam. Pense nisso. De cada 100 visitantes que você pagou caro para atrair, apenas 3 retornam espontaneamente. Os outros 97? Estão navegando nos sites dos concorrentes neste exato momento.
Mas aqui está o dado que deveria te tirar o sono: um lead que já visitou seu site é até 9 vezes mais fácil de converter que alguém que nunca ouviu falar de você. Você já fez o trabalho duro de atrair atenção. Desperdiçar isso é literalmente jogar dinheiro fora.
E o remarketing, quando bem executado, pode aumentar suas conversões em até 235%. Não é margem de erro estatístico. É diferença entre mês fraco e mês de bater meta com folga.
Como o mercado automotivo usa remarketing (E por que a maioria erra)
No setor automotivo, 56% das equipes de marketing usam remarketing para adquirir clientes novos. Outros 42% focam em consciência de marca. Apenas 11% miram em roubar clientes da concorrência - o que é um erro estratégico gigante, mas isso é conversa para outro momento.
Os canais mais usados? Site (89%), rede de pesquisa do Google (54,9%) e email (35,2%). Mas aqui está o problema: a maioria trata todos esses canais da mesma forma. Mandam a mesma mensagem genérica para todo mundo. "Venha conhecer nossos carros!" repetido ad nauseam.
Isso não é remarketing. É spam sofisticado.
Os três pilares do remarketing automotivo que realmente converte
Primeiro pilar: Segmentação cirúrgica
Você não pode tratar da mesma forma alguém que viu a página inicial por 10 segundos e alguém que passou 8 minutos comparando três modelos específicos de SUV. São leads completamente diferentes, em estágios completamente diferentes da jornada de compra.
Crie listas segmentadas: visitantes do site em geral, visitantes de landing pages específicas, pessoas que preencheram formulário mas não converteram, sua lista de clientes atuais, lista de espera para lançamentos, interessados em modelos específicos.
Uma concessionária Volkswagen em Joinville fez exatamente isso no lançamento da Nova Tiguan 2024. Pegaram todos que visitaram páginas da Tiguan, T-Cross e Taos nos últimos 30 dias. Criaram público personalizado. Resultado? Quando lançaram campanha específica da Tiguan com oferta de lançamento, a taxa de conversão foi 340% maior que campanhas genéricas.
Segundo pilar: Personalização obsessiva
Se alguém olhou especificamente o Compass 2024 prata, mostre anúncios do Compass 2024 prata. Não de outros SUVs. Não de sedãs. Não de "venha conhecer toda nossa linha". Do carro exato que ele demonstrou interesse.
Remarketing dinâmico permite isso. Você cria um catálogo de produtos (seus veículos), integra com suas campanhas e o sistema automaticamente mostra para cada pessoa exatamente o que ela viu. A taxa de cliques nesses anúncios personalizados é 3x maior que anúncios genéricos.
Terceiro pilar: Exclusão inteligente
Isso é tão importante quanto incluir as pessoas certas: excluir as pessoas erradas. Alguém que já comprou um carro não deveria ver anúncios para comprar o mesmo modelo. Alguém que chegou na página de obrigado (conversão concluída) não precisa de mais remarketing para aquela oferta específica.
Configure públicos de exclusão. Liste quem já converteu. Quem já é cliente. Quem já agendou test drive. Pare de desperdiçar budget reimpactando quem já tomou a ação desejada.
Remarketing além do óbvio: Estratégias que seus concorrentes não estão usando
Aqui é onde fica interessante. Todo mundo faz remarketing básico: visitou o site, vê anúncio genérico por 30 dias. Mas existem camadas mais sofisticadas que separam concessionárias medianas de líderes de mercado.
Remarketing sequencial baseado em comportamento
Em vez de mostrar o mesmo anúncio repetidamente, crie sequências. Primeiro contato: desperta curiosidade sobre o modelo. Segundo contato: destaca diferenciais técnicos. Terceiro contato: oferece test drive. Quarto contato: apresenta condições especiais de financiamento.
Essa progressão lógica aumenta relevância a cada exposição, em vez de causar fadiga de anúncio. Uma concessionária em Curitiba implementou isso e viu o custo por agendamento cair 42% em dois meses.
Remarketing de abandono de formulário
Alguém começou a preencher seu formulário de contato mas não terminou? Essa pessoa está MUITO quente. Ela estava a 30 segundos de virar lead. Capture esses abandonos (com ferramentas como Pixel do Facebook ou Google Tag Manager configurados corretamente) e crie campanhas específicas.
"Vimos que você começou a agendar um test drive. Precisamos de apenas mais um minuto do seu tempo." Taxa de conversão desses anúncios pode chegar a 25%, porque você está pegando alguém que já demonstrou intenção clara.
Remarketing cross-sell pós-venda
Você vendeu um carro. Ótimo. Mas e seguro? E acessórios? E manutenção programada? E financiamento para a esposa dele que também precisa trocar de carro?
Cliente recente é ouro. Ele confia em você, teve (esperamos) uma boa experiência, e está em momento de gasto. Mas 90% das concessionárias param o marketing assim que fecham a venda. Erro brutal.
A parte que ninguém conta: Nutrição pós-clique
Mostrar o anúncio é só metade do trabalho. O que acontece depois do clique é onde você realmente ganha ou perde a venda.
Lead clicou no anúncio de remarketing e chegou na landing page. Ele não converteu. E agora? A maioria das concessionárias: nada. Ele entra numa lista genérica e recebe os mesmos emails chatos que todo mundo.
O correto: segmentar por comportamento específico. Ele abriu o email mas não clicou? Envie outro com assunto diferente, ângulo diferente, em 3 dias. Ele clicou no email e abriu a landing page mas não preencheu formulário? Tente WhatsApp direto com uma mensagem personalizada baseada no modelo que ele viu.
Cada ação (ou falta dela) deveria disparar a próxima tentativa de engajamento. Isso é nutrição profissional. E só 15% das concessionárias fazem direito.
Métricas que importam (E as que você deveria ignorar)
Pare de medir impressões. Impressões não pagam conta. Foque em: taxa de cliques (CTR), custo por clique (CPC), taxa de conversão da landing page, custo por lead qualificado, taxa de agendamento de test drive, taxa de comparecimento no agendamento, taxa de conversão final para venda.
Uma campanha com CTR baixo mas alta taxa de conversão é infinitamente melhor que campanha com CTR alto mas zero vendas. Você está pagando para fechar negócios, não para gerar cliques bonitos em relatório.
Analise semanalmente: quais públicos estão convertendo melhor, quais criativos performam acima da média, quais horários geram mais engajamento, qual é o ponto de abandono no funil (onde as pessoas desistem).
Use esses dados para otimizar continuamente. Remarketing não é "configure e esqueça". É processo vivo que precisa de ajustes constantes.
HOT SHOT 2025: O que mudou este ano no remarketing automotivo
O mercado de remarketing explodiu. O setor global está projetado para atingir US$ 9,8 bilhões até 2033, crescendo a 12,1% ao ano. No setor automotivo brasileiro especificamente, remarketing se tornou diferencial competitivo obrigatório, não mais opcional.
Três mudanças que você precisa implementar agora:
1. IA está assumindo a otimização
Plataformas como Meta Advantage+ e Google Performance Max agora usam machine learning para otimizar automaticamente seus anúncios de remarketing. A IA analisa qual criativo funciona melhor para cada segmento, ajusta lances em tempo real, e identifica padrões de conversão que humanos nunca veriam.
Concessionárias usando essas ferramentas estão reportando redução de 30-40% no custo por lead qualificado. Mas atenção: IA só funciona se você alimentar dados corretos. Pixel configurado errado = IA burra.
2. Cookieless está aqui e você precisa se adaptar
Terceiros cookies estão morrendo. Chrome vai eliminar completamente em 2025. Isso mata remarketing tradicional? Não. Mas força você a construir dados first-party.
O que fazer: capture emails agressivamente (oferecendo algo de valor em troca), use Customer Data Platforms (CDP) para unificar dados de múltiplos touchpoints, implemente server-side tracking que não depende de cookies, invista em listas de CRM para criar públicos semelhantes (lookalike).
Concessionárias que construíram bases de dados próprias estão prosperando. As que dependiam 100% de tracking de terceiros estão apanhando.
3. Mobile-first não é mais tendência, é realidade
77% das pesquisas automotivas começam no smartphone. Seus anúncios de remarketing PRECISAM ser otimizados para mobile. Vídeos verticais performam 90% melhor que horizontais em stories. Landing pages que demoram mais de 3 segundos para carregar no celular perdem 53% dos visitantes.
Teste seus anúncios e páginas em mobile antes de lançar. Se não funciona perfeitamente no celular, não funciona.
Bônus 2025: Remarketing via WhatsApp disparou
Taxa de abertura de email: 20-25%. Taxa de abertura de WhatsApp: 98%. Faça as contas. Se você capturou o telefone do lead, usar WhatsApp Business API para remarketing inteligente (mensagens personalizadas, automação de respostas, envio de conteúdo relevante) se tornou canal mais eficiente para concessionárias brasileiras.
Mas cuidado: WhatsApp mal usado vira spam instantâneo e queima sua marca. Use com parcimônia, relevância absoluta, e sempre dê opção de opt-out clara.
Erros mortais que estão matando seu remarketing
Erro 1: Remarketing sem limite de frequência
Mostrar o mesmo anúncio 50 vezes para a mesma pessoa não aumenta conversão. Aumenta irritação e queima sua marca. Configure frequency cap: máximo 3-4 impressões por pessoa por semana.
Erro 2: Janela de remarketing muito longa
Alguém que visitou seu site há 6 meses está frio. Desperdiçar budget reimpactando ele é burrice. Janela ideal para remarketing automotivo: 7-30 dias dependendo do estágio do funil. Visitante casual: 7 dias. Visitou páginas de modelos específicos: 30 dias. Quase converteu: 14 dias com intensidade alta.
Erro 3: Mensagem genérica para público específico
Se você segmentou por comportamento mas usa a mesma mensagem para todos, você fez metade do trabalho e desperdiçou a parte mais importante. Personalize a mensagem para cada segmento. Diferente problema = diferente solução = diferente copy.
A Verdade incômoda
Remarketing não é mágico. Não vai salvar produto ruim, preço não-competitivo ou atendimento horrível. Mas se você tem bom produto, preço justo e equipe competente, remarketing bem executado pode facilmente dobrar suas conversões sem aumentar budget de aquisição.
A pergunta não é "vale a pena fazer remarketing?" A pergunta é: "quanto você está perdendo a cada dia sem fazer?"
Seus 97% de visitantes que desapareceram? Eles estão comprando carros. Só não estão comprando de você. Ainda.
Este artigo é baseado na palestra "Além do Tradicional: Novas Fronteiras em Remarketing para 2024" ministrada por Felipe Alcantara, CEO e Co-fundador da Autokeet, no Auto Summit Live promovido pela AutoForce em novembro de 2024. Para assistir a palestra completa, acesse o vídeo no YouTube.